terça-feira, 21 de abril de 2009

Outro respiro - TEATRO TIERRA, de Colômbia

O próximo post sobre o Teatro Brasil está praticamente pronto. Só não será postado agora porque estou esperando uma resposta da Federação de Teatro de Roraima, com algumas atualizações sobre os grupos de teatro do Estado. Enquanto isso, tenho o dever de partilhar e divulgar um grupo de teatro da Colômbia de grande importância para a Latino-América, quiçá para o mundo!




http://teatrotierra.org/teatrotierra/principal.html

O Teatro Tierra nasceu em 1989. O grupo trabalha com a memória histórica da Colômbia, além de se nutrirem com a inesgotável fonte da literatura. Participaram de inúmeros festivais de teatro em toda América, e já apresentaram por quase todas cidades da Colômbia.

O grupo estará em Lima, Peru, no mês de abril para duas apresentações na Casa Yuyachkani. O que deverá ser um encontro primoroso: dois grupos de inegável importâncial cultural/ teatral e política juntos.

Dia 28/04/09 - La Vorágime, 8:00PM
Dia 29/04/09 - El Enano, 8:00PM


YUYACHKANI - estou pensando, estou recordando -




http://www.yuyachkani.org/

O grupo esteve no último FIT-BH (2008). Para saber mais sobre o grupo entre no site e veja, leia com os próprios olhos!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Respiro / Sufoco / Solução?




Antes de continuar as postagens sobre os grupos de teatro dos Estados brasileiros, quero divulgar o site do TEATRO DE LA MEMORIA do Chile. Importante centro de estudos de teatro de Santiago del Chile


---> http://www.teatrolamemoria.cl/

Também posto um vídeo sobre o Artista chileno VICTOR JARA, que foi morto pela ditadura chilena. Jara teve suas mãos cortadas como parte do "castigo" dos militares a seu trabalho de conscientização social aos setores mais desfavorecidos do povo chileno, antes de ser assassinado.

Esses vídeos que seguem são de um documentário: LA FUNA DE VICTOR JARA



Parte 1



Parte 2



Parte 3

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Teatro Brasil - ACRE

ACRE

Mais um José. Porém, este é Matias, como era chamado José Marques de Souza, artista das ruas e do povo.
"Ele criou o grupo de Teatro 'De Olho na Coisa' e o Teatro Barracão, que promovia cultura popular para toda a comunidade. A partir da década de 70 através do teatro denunciava as mazelas que seu povo sofria, sem se importar com o palco".

Símbolo de resistência cultural e memória popular, o Barracão será revitalizado pelo governo do Acre.

Barracão:




Federação de Teatro do Acre - FETAC.




Grupo Experimental de Teatro Vivarte
(Peça de rua "Manuela e o Boto", 2008)


Grupo: Tudo Numa Coisa Só



Grupo: De Olho Na Coisa

http://www.pagina20.com.br/14052006/variedades.htm (não é o site do grupo, mas contém informações sobre ele)


Grupo: Cia. Garatuja de Artes Cênicas: "A companhia surgiu no ano de 1990 como Cia. de Teatro Garatuja, só em 2001 modificamos devido uma nova vertente que surgia a Dança contemporânea, hoje trabalhamos diversas linguagens e modalidades de teatro e dança".

http://ciagaratujadeartescenicas.blogspot.com/


Grupo: Cia. Trupe do Banzeiro



Grupo: Palhaço Tenorino

Grupo Pur’arte

Grupo do Palhaço Rufino




Grupo: Lolomidas

Grupo Arte na Ruína Município: Xapuri



http://artenaruina.blogspot.com/2008_04_01_archive.html


Cia Visse e Versa de Ação Cênica



http://cia-visseversa.blogspot.com/





Muitos grupos não possuem um contato ou site eletrônico. O que torna essa busca um pouco difícil. Sabemos que existem muitos outros grupos de teatro/dança/circo no Acre. Mas como essa busca é, por enquanto, virutal deixarei alguns sites que podem servir para alguma pesquisa. Novamente digo que é muito bem vinda outras informações sobre os grupos de teatro do Brasil. Qualquer novidade o blog será atualizado.




Sites com algumas informações:



http://culturarb.blogspot.com/2008/09/festac.html


http://www.noticiasdaamazonia.com.br/7931-semana-do-teatro-no-acre/


http://www.planetaacre.com/?pg=noticia&id=5355

Teatro Brasil

A intenção destes próximos tópicos postados como TEATRO BRASIL é de fazer uma pesquisa e colocar à disposição informações sobre grupos de teatro de todos os Estados do nosso país. Claro que não tenho como catalogar todos os grupos, e nem é esse o objetivo. Porém, será uma forma de integrar, ou me integrar mais sobre o que acontece desangue no nosso Pa-i-são. Outras informações serão bem vindas!



AMAZONAS

Vamos falar sobre o quê? Tem Piranha no Pirarucu, é uma peça escrita e encenada pelo Grupo Tesc em 1978, "era a comédia das impossibilidades da mentalidade extrativista amazonense libertar-se das ilusões e compreender o fenômeno da Zona Franca ( zona de livre comércio imposta à cidade de Manaus pelos tecnocratas da ditadura militar ). Ao mesmo tempo era o terceiro painel sobre a história contemporânea do Amazonas". (informações retiradas do site do grupo). Pelo visto temos muito chão para percorrer. Então, vamos para frente...

A Primeira informação é sobre a FETAM (Federação de Teatro do Amazonas)





"Os artistas de teatro do Amazonas já têm novos representantes durante o biênio 2009-2010." Mais informações no blog da Cia Baião de Dois.

Outros Grupos e Sites importantes:

Festival Breves Cenas de Teatro: http://www.festivalbrevescenas.com/Festival.php



Cia Cacos de Teatro : http://ciacacosdeteatro.blogspot.com/







Cia Baião de Dois : http://grupobaiaodedois.wordpress.com/




Grupo de teatro TESC : http://www.tesctheatre.org.br/interna.php?nomeArquivo=ogrupo







Grupo de Teatro Gato Carcará : Não encontrei site algum. O grupo foi criado em 2008

Cia teatral A RÃ QI RI : Não encontrei site algum.




Portal do Teatro Amazonas : http://portalamazonia.locaweb.com.br/sites/teatroamazonas/index.php



Encontrei outros grupos do Amazonas, mas que não possuiam um site, blog, algo parecido. Fiz alguns contatos com algumas Cias. e de acordo com o retorno atualizarei o blog.

Agora, rumo ao Acre.

domingo, 12 de abril de 2009

Uma revista eletrônica de CRÍTICA de teatro


"QUESTÃO DE CRÍTICA é uma revista eletrônica de crítica de teatro, de periodicidade mensal e - como é próprio do meio em que se encontra - atualização constante. Isto significa que, no início de cada mês, um novo editorial é publicado e novas críticas são publicadas ao longo deste período. O editorial se propõe a trazer também uma escrita crítica, um espaço de reflexão sobre a atividade mesma da revista, com o objetivo de rever as edições passadas e projetar direcionamentos para as edições futuras.
O olhar da revista parte do teatro realizado no Rio de Janeiro e procura, dentro e fora dele, trabalhos de artes cênicas que despertem uma reflexão teórica, que dêem espaço para uma possível negociação de sentidos. Para escolher seus objetos, QUESTÃO DE CRÍTICA busca espetáculos teatrais independentemente do seu posicionamento nos circuitos comerciais estabelecidos, peças universitárias, performances, mostras e festivais. Tendo em vista a diversidade destes objetos, os autores dos textos críticos compõem um conjunto igualmente diverso de colaboradores. Quanto à escrita que se propõe a fazer, ela deve, da mesma forma, ter uma dinâmica de negociação entre críticos e artistas, permitindo-se articular conceitos e propor atravessamentos sem, por causa disso, fechar-se em uma linguagem opaca. A revista pretende, além de exercer a atividade crítica, publicar ensaios e textos traduzidos de outros idiomas que contemplem a questão da crítica, mesmo que de maneira indireta, para assim movimentar as discussões e questionamentos sobre a prática teatral e a prática teórica. Sua dimensão política se configura na abertura mesma deste espaço, na medida em que coloca em cena uma pluralidade de vozes e olhares. Esta estrutura polifônica funciona como um suporte para uma rede de dissensos que coloca em jogo os pensamentos, práticas de produção e poéticas teatrais".
(texto retirado do site da revista)

http://www.questaodecritica.com.br/index.php

Vale muito a pena ver, ler e fazer também. Digo, fazer bem feito. Porque a crítica teatral é algo que vem sendo porcamente realizada aqui em Belo Horizonte. Como andará a situação no RJ, em SP e pelo RESTO do Brasil? Resto é devido a essa separação econômica/cultural/social que há no nosso país. Quisera podermos dizer "resto" sem juízos de valor...
Claro, há sim uns poucos novos críticos de teatro sendo formados - não que haja escola aqui, é questão de conhecimento literário, histórico, político, teórico e bom senso - e que vêm mostrando seus trabalhos de forma interessante. No mais, continuamos com aquilo que já era feito sobre crítica de teatro em Belo Horizonte, e é bem crítico.

E qual a função da CRÍTICA? Será a maledicência? Teria critérios?
Haveria predileção por uma crítica objetiva ou subjetiva? Fazendo uma analogia ao que Rimbaud chamava de poesia objetiva "a que manifesta uma vontade de atuar" e a poesia subjetiva "a que resulta de uma necessidade ou de um prazer". Ou seria mélangé?

Ao escrever no Le peuple souverain 15 nov 1870: "entre os homens de letras que assistiram à representação da peça de Coppée, via-se o poeta Paul Verlaine de braço dado com Mlle Rimbaud, uma encantadora jovem". O que quis Edmond Lepelletier?

domingo, 5 de abril de 2009

Site de curta metragem da Argentina

O site de curta metragens:
http://www.big-sur.com.ar

Em destaque coloco o link para dois curtas, ambos de José Ricardo Júnior:

MATERIAL BRUTO

http://www.big-sur.com.ar/audiovisual/ricardo/ricardo2.html

CONVITE PARA JANTAR COM O CAMARADA STALIN

http://www.big-sur.com.ar/audiovisual/ricardo/ricardo.html

Chile: Imágenes de Una Dictadura - Patricio Henríquez


















quinta-feira, 2 de abril de 2009

Quem pode? Quem não?

E sobre o que eles pensam...
O direito de eles pensarem...
E, claro, se eles pensam né...

E que eu
E que tu
E que você
E que nós
E que vós
E que eles possam pensar leve como ele:






"...como eu dou o direito de eles pensarem como eles quiserem também..."

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Auschwitz é logo alí...




O shopping é fresco, é lindo, é caro, mas é limpo, tem cheiro de perfume, tem cabelos lisos esvoaçantes, tem filme e pipopa por 15 reais. Paris é um charme, se vestem bem, falam francês, dizem que é puro glamour, não vemos negros andando com branco, o metrô fede, Josephine Baker infelizmente só nos cartões de Montmartre, mas o Channel vende muito bem obrigado. O ingresso do teatro que custa 80 reais, 120 reais, 220 reais no Rio ou em São Paulo é ótimo porque a gente paga com Cartão de Crédito. Arte não é para todos...É?

São muito boas as novelas brasileiras (arte para todos. É? arte? todos?), a gente viaja o mundo inteiro. e CONHECE novas culturas. É? Mimesis perfeita... Eu to escrevendo uma novela, mas foi uma novela ela ser aceita pela emissora. É uma história de uma Madame da Hight Socity brasileira que foi raptada quando estava no seu carro de luxo, indo para o aeroporto. Estava com viagem marcada para Paris-Ilhas Gregas, mas acabou andando a pé a América Latina inteira.
Os sequestradores eram pesquisadores de grupo de teatro do Brasil que faziam um "trabalho de campo", como eles costumam dizer. Cheguei a gravar umas cenas: C1: Granfina em área de desmatamento no Pará; C2: Granfina na favela; C3: Granfina em La Paz; C4: Granfina trabalhando com as cholas; C5: Granfina e as minas do Peru; C6: Granfina e os predinhos da Guaicurus; C7: Granfina e as FARC, Granfina, A ressurreição... Aconteceu que não deu muito ipobe. A novela tá guardada aqui. Não era um clássico. Diseram que as imagens eram muito fortes, tava mais pra filme da Tela Quente... Aí eu disse que cena forte é o Márcio Garcia e Juliana Paes de indianos, é tão forte que o povo até acredita...É tão forte que mata. Mata muito. É quase um genocídio. Exagerei. É?

Mas vamos ser felizes! Vamos parar com essas picuinhas, né? Ah! bobagens.

Sim...bobagens. Como tudo que um dia vai virar bobagem. Como nas novelas. Tudo. a menina jogada do prédio, o menino arrastado, os meninos e meninas que nao tem nome e nao puderam aparecer na televisão, as crianças escondidas nos porões das casas vizinhas que a gente ainda não descobriu...


Auschwitz não é nada. É tudo. Da singularidade para o reconhecimento plural. É sinônimo. São.
Diluída, Auschwitz coexiste nos nossos dias. Judeus são nossas crianças, nossos velhos, nossas putas, nossos bolivianos, nossos brasileiros, nossos chilenos, nossos peruanos, nossos colombianos, nossos venezuelanos, nossos equatorianos, nossos, nossos nossos. Ossos Ossos Ossos. Somos nós, ossos escondidos em terras férteis.
Nossa ditadiária em casa e na rua. Somente um lembrar que um dia foi DAQUELE jeito, mas sem esquecer que agora é igual, mas diferente.
Se "escrever poesia após Auschwitz é um ato de barbárie", como disse Adorno, continuar a viver como estamos vivendo também o é. E é mesmo, e é, e é, e é.

E aí?
Mas e aí?






"Me fura com uma faca, mas me fura e fecha" (www.desangue.blogspot.com)

meu brasil brasileiro

Documental sobre los actos de violencia en contra de indígenas en la ciudad de Sucre (Bolivia) el día 24 de mayo de 2008.

quero que seja tão belo quanto a utopia de Cinema Utopia.

"EL ACOMODADOR: Vamos, Mariana, vamos, algún día lo verás, las películas no pueden ser sólo de plástico, no, ellas también tienen buen alma, nosotros también estamos dentro de una pantalla. Y algún día, todos nos encontraremos".


(CINEMA UTOPIA, de Ramón Griffero, Chile)

Filme Noviembre ( Achero Mañas ) ___"me encantaria mudar este puto mundo"__

Por que não começar pelo fim???